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Quebra Técnica de umidade em Armazéns, riscos

By 15/12/2020julho 29th, 2022No Comments

Ao receber produto das lavouras, todos armazéns (fazenda ou não) fazem o processo de classificação, que pretende aplicar os descontos necessários para padronizar toda massa de grãos que será armazenada em pool. Realizar armazenagem e a conservação dos grãos de forma correta é essencial, não apenas para evitar deterioração do produto, garantindo sua qualidade, mas também e principalmente para não incorrer na tão temida quebra. Quanto maior o tempo de estocagem maior a probabilidade de quebra na massa de grãos.  

Para evitar surpresas desagradáveis é necessário aplicar quebra técnica e controlar o teor de umidade no embarque dos grãos. Muitos armazéns negligenciam essa informação por não acharem necessário controlar a qualidade na saída, uma vez que os grãos já foram comercializados e essa informação é de responsabilidade do comprador.  

Receber grãos de milho com média ponderada de umidade na faixa 16,2% e embarcar esse mesmo produto após 05 meses, com média ponderada de 13%, pode representar um enorme prejuízo para o armazém.  

Através de uma equação é possível estimar qual seria esse prejuízo. 

Quebra= (Ui – Uf)/(100 – Uf) x Q 

Ui = Umidade inicial 

Uf = Umidade final  

Q = Quantidade  

Seu armazém tem calculado a quebra de umidade de maneira correta?  

O Professor Luís César da Universidade Federal de Viçosa criou uma aplicação online que auxilia esse cálculo, de maneira simples e rápida. Acesse o link abaixo e verifique.  

http://www.agais.com/toolbox/quebraumidade.php  

Para chegar ao cálculo correto é necessário ter em mãos a média ponderada, tanto de entrada quanto de saída, sem essas informações estamos armazenando no escuro, e os riscos são elevados.

Este artigo foi originalmente postado pelo Diretor Comercial da SIACON, João Ferreira, em seu Linkedin. 

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João Ferreira

João Ferreira

Diretor Comercial SIACON | Transformando via Software a Operação de Armazéns e Terminais de Grãos

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