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A importância do Arco Norte no escoamento da Safra brasileira

A cada ano, o escoamento de grãos através da região Norte vem crescendo de maneira substancial. Os portos situados acima do Paralelo 16° S compõem o chamado Arco Norte, abrangendo os terminais das regiões Norte e Nordeste do País.

O acréscimo de novos terminais de transbordo e portos na região é fundamental para atenuar os gargalos logísticos, que acabam atrapalhando o crescimento do país.

As regiões que mais se beneficiam dessas novas estruturas estão localizadas no estado do Mato Grosso (principal produtor de grãos do país), Rondônia e a região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Em matéria veiculada pelo site da revista Globo Rural, em Abril de 2018, a previsão do IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Aplicada) é de que o Arco Norte exporte até 50% da soja do estado em cinco anos. Com todo esse volume, alguns desafios ainda precisam ser vencidos. O principal deles é a finalização do trecho da BR-163 no Pará, que ainda possui 51 km sem pavimentação. Outros desafios seguem sendo discutidos, como a recuperação de outras rodovias, a dragagem e a sinalização do Rio Madeira, a implantação da Ferrogrão, dentre outros, que são de curto e longo prazo.

Apesar destes obstáculos, fica evidente que a saída de grãos através do Arco Norte é um caminho sem volta e que o incremento do volume nos próximos anos é um fato. Com isto, os produtores agradecem, pois a redução dos custos de frete resulta numa melhor remuneração e maior competitividade.

No final de 2018, um novo porto entrou em operação no município de Humaitá – AM, mais uma alternativa para as empresas escoarem grãos através do Rio Madeira. Com isso, reduzem-se as distâncias para os nossos principais mercados consumidores, o que beneficia, principalmente, os produtores de Rondônia e Mato Grosso.

Na figura abaixo, podemos ver o impacto do Arco Norte no volume de exportações:

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